Casa de swing: o que você precisa saber antes de frequentar
A troca de casal pode ou não rolar, mas é preciso saber como o lugar funciona e,
mais importante ainda, se você está preparada!
Imagine um lugar onde tudo é permitido, mas nada obrigatório. Um espaço aberto
apenas pra propagar o tesão, sem qualquer julgamento. Opa, peraí, nunca pensou
que é assim o funcionamento de uma casa de swing? Pois é, quando se fala desses
ambientes, muitos imaginam um tipo de balada para paquerar casais e realizar a
tão célebre troca. E é isso mesmo, mas também é mais.
Pra saber o que se passa dentro de uma, investigamos e desvendamos os fatos mais
importantes! E também montamos uma cartilha pra você e seu par saberem se estão
preparados pra uma noite em que alguns laços sexuais estão mais soltos do que
nunca. Uh-lá-lá!
Parte 1 – A Casa de Swing
Tudo o que você gostaria de saber sobre esse lugar, mas sempre teve vergonha de
perguntar!
1. Quem frequenta
As pessoas não precisam estar acompanhadas pra entrar. Casais e mulheres ou
homens sozinhos, todos maiores de idade. Todavia, o que muda pra cada um é o
valor da entrada. Geralmente, o casal paga um valor fechado. As mulheres
desacompanhadas pagam um valor bem abaixo, menos que a metade de um casal. Já os
homens solitários investem quase o triplo do casal, e não são todas as casas que
permitem a entrada deles. Vale dizer também que não há romantismo no swing.
Ninguém vai nesses lugares pra conhecer de fato alguém. O objetivo é sexo,
somente.
2. Quanto custa
Os valores, claro, também variam. Por exemplo, normalmente em casas para o público, o casal universitário paga R$ 80, se apresentar comprovante. Na
mesma noite, um casal paga R$ 120 consumíveis; uma mulher R$ 40 também
consumíveis. Mas, um homem sozinho vai gastar R$ 300, podendo consumir apenas R$
70 desse valor.
3. Como funciona
Sim, é uma balada. Não, não é igual a uma balada comum. Pra começar, celulares
são proibidos. As regras variam em cada estabelecimento. Mas, a maioria
disponibiliza uma área geral para o flerte. Há bar, música, pista de dança, luz
negra, barras de pole dance e tudo o mais - algumas casas oferecem até
programação diversificada e temática. Geralmente, o pessoal se mantém mais
comportado ali. Todavia, não é difícil ver algum saidinho exibindo alguma parte
de seu corpo, seja uma mulher fazendo topless ou um homem sem camisa. Também
podem haver shows strip-tease, gogoboys, entre outras “sacanagenzinhas”. Nessa
área, você pode paquerar à vontade, mas não precisa necessariamente eleger um
casal pra troca.
4. Os corredores da pegação
Muitos desses lugares criam ambientes separados pra haver a troca. E a caminhada
até eles pode ser excitante. Isso porque, geralmente, os estabelecimentos criam
pequenos espaços para os frequentadores irem “se pegando” pelo caminho. “Há
cantinhos escuros, em que você pode entrar com seu parceiro e começar uma
brincadeira entre vocês”, revela Sabrina Mello*, que topou a empreitada sexual
com o parceiro e achou tudo muito divertido.
saiba mais
“Nós entramos numa dessas cabines, e começamos a nos alisar, eu estava um pouco
assustada, mas achando tudo excitante. Mas, eu não tinha percebido que havia
buracos na parede. Daí, apertaram a meu bumbum e eu dei um grito. Depois,
comecei a rir com o meu namorado”, conta. Nesses corredores também ficam casais
se insinuando e convidando quem gostarem para se juntarem a eles.
5. Pra compartilhar
Algumas casas criam espaços mais amplos onde tudo pode acontecer. Usualmente, os
frequentadores usam esses ambientes da seguinte maneira: um casal decide trocar
ali mesmo, então, o sexo duplo acontece um do lado do outro, à meia luz e na
frente de mais uma penca de casais que ficam só no voyeurismo, observando tudo.
Nesses lugares, também pode ocorrer de um casal entrar em ação sem trocar, um
homem ou uma mulher sozinha ser escolhido pra um ménage, ou ainda uma mulher
desacompanhada pode receber o convite para transar com um integrante do casal,
enquanto o outro apenas observa. Ufa, é muuuita opção.
6. O quartinho
Por fim, há o quarto em que os casais podem trocar de forma mais reservada. Mas,
claro, vai depender do ambiente. No Inner Club, por exemplo casa que fica em
Moema (SP), esses quartinhos têm algumas opções pra não se isolar. Alguns
possuem pequenas aberturas na parede que cabem mãos. Outros tem a possibilidade
de deixar a luz acesa pra todo mundo ver, e, por fim, há alguns que são
totalmente escuros, mas com frestinhas pra que se escutem os sons.
7. A troca não precisar rolar
Isso mesmo, você pode tirar uma noite apenas para uma experiência antropológica,
conhecer o espaço, ver as pessoas, praticar um voyeurismozinho... Também pode se
animar com seu parceiro e ficarem só vocês dois em uma das salinhas. Os swingers
podem até achar uma pena (porque queriam mesmo era interagir com vocês), mas
ninguém vai dizer nada, e muito menos julgar.
Parte 2 – O casal
Tudo o que vocês deveriam se perguntar pra saber se estão prontos pra visitar
uma casa de swing! Quem responde é a psicóloga Selma Alves, especialista em
sexologia.
8. O casal está pronto quando...
O desejo é de ambos e já bateram muito papo antes da decisão de frequentar. Isso
quer dizer que ambos acordaram regras sobre limites e fantasias de forma
transparente. E, principalmente, espera-se aqui que nenhum dos membros decidam
ir pela primeira vez como o objetivo de atender à pressão do parceiro. E,
lembre-se, decidir pelo swing como uma tentativa desesperada de inserir novidade
à relação, ou como uma forma “honesta” de realizar as fantasias é uma opção, mas
não a decisão ideal se houver lacunas na relação a dois.
9. O que nós, mulheres, devemos levar em conta?
Antes de decidir se disponibilizar a uma relação de entrega sexual com diversos
parceiros, é importante que a mulher esteja verdadeiramente bem consigo mesma,
ou poderá haver traumas.
saiba mais
10. Conversa, conversa, conversa!
O combinado não sai caro. Não tope visitar uma casa dessas antes de debater
quando irão, o comportamento que adotarão no local quando um dos dois não
aceitarem determinada situação, o que será aceito e o que não será aceito, qual
o critério de escolha dos demais parceiros, e outros aspectos já conhecidos pelo
estilo do casal.
11. E se pintar ciúme?
O ciúme também deve ser um medidor na decisão de optar pela prática do swing.
Alguns casais têm utilizado esta forma de relacionamento sexual para apimentar a
relação e dar novas emoções. Mas, quem tem um parceiro ciumento poderá deflagrar
uma guerra declarada. Por isso, o melhor é se auto avaliar antes, observar o que
será suportável, assim como a atitude a ser tomada se surgir o sentimento de
ciúme no local do swing.
12. E se um gostar, mas o outro não?
Pode acontecer um sentimento velado de arrependimento, uma intolerância em ver o
parceiro (a) com outra pessoa. Na maior parte destes casos, insistir nesta
prática pode significar expor o parceiro a uma forte violência emocional, além
de fazer surgir ou intensificar problemas já existentes na relação. O
aconselhável é não dar continuidade à prática.
13. Como escolher a casa ideal para ir pela primeira vez?
Por pesquisas no site para visualização do local, contato com os representantes
da casa a fim de saber sistema interno e suas funcionalidades. Atualmente, estes
estabelecimentos possibilitam ao casal iniciante apenas observarem, sendo também
uma opção para decisão quanto à participação ativa.
14. E se eu desistir no meio da experiência?
Você deve ter maturidade para identificar e assumir o momento e a decisão de
parar. Coloque-se como ser prioritário de toda a relação, independente da
resposta comportamental do parceiro no momento. Este também é um critério a ser
acordado antes de decidir pela iniciação do swing.
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